segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
4 months ago.
Depois daquele dia, percebeu-se que as coisas estavam, finalmente e fielmente, sedimentadas. Em uma abstração necessária, divagou pelas tantas certezas outrora destruídas. A sensação da falta do concreto - e por isso entenda-se tanto os muros como as coisas tangíveis - lhe dava a insegurança, mas também a liberdade. Fugir não era mais uma opção bem como fora, não havia mais para onde. Nesta desconstrução, foram-se, também, bagagens que mais serviam de fardos, ainda que lhe possibilitasse diversas cargas sensoriais. A partir daquele momento, antes de se tomar uma atitide, a racionalização esquivou-se das pretensões, mesmo que o simples gesto fosse atravessar uma rua.
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